Copa do Mundo irá gerar cerca de 15 mil toneladas a mais de lixo

Nas cidades-sede, a geração de resíduos sólidos vai aumentar em um terço durante o megaevento esportivo.

Estimativa inédita e exclusiva da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), é de que o Brasil irá gerar um volume adicional de cerca de 15 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos durante a Copa do Mundo de Futebol, incluindo o total gerado com o turismo, nos estádios e nas Fan Fests que acontecem nas cidades-sede do toneio.

As cidades em que haverá maior geração de lixo são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza. “A realização da Copa do Mundo tradicionalmente aumenta a geração de resíduos nas cidades que sediam o evento, mas o impacto decorrente desse aumento depende das medidas adotadas para lidar com esse volume adicional. No caso do Brasil, percebemos que muitas cidades não dimensionaram e tampouco se prepararam para o impacto da Copa sobre a geração adicional de lixo, o que pode se tornar um transtorno para o evento e, principalmente, para a imagem das cidades”, comenta Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Abrelpe.

A geração e coleta de lixo, seus desafios, oportunidades, possíveis soluções e tecnologias empregadas, estarão em destaque este ano no Brasil por conta do Congresso Mundial de Resíduos Sólidos ISWA 2014 – e o Fórum Global de Resíduos da IPLA/ONU , que será realizado em São Paulo, entre os dias 08 e 11 de setembro. Trata-se do principal evento do mundo nesse setor e que acontece no Brasil pela primeira vez. No Congresso serão apresentados dados e estimativas inéditas acerca da geração de resíduos em megaeventos, bem como os sistemas e ações de sucesso para uma destinação e tratamento adequado a tais resíduos.

Abrelpe [www.abrelpe.org.br] – Criada em 1976, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) é uma associação civil sem fins lucrativos, que congrega e representa as empresas que atuam nos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

Sua atuação está pautada dentro dos princípios da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável e seu objetivo principal é promover o desenvolvimento técnico-operacional do setor de resíduos sólidos no Brasil.

Comprometida para o equacionamento das demandas decorrentes da gestão de resíduos, a ABRELPE desenvolve parcerias com poder público, iniciativa privada e instituições acadêmicas e, por meio de campanhas, eventos e premiações, busca conscientizar a sociedade para a correta gestão dos resíduos.

No contexto internacional, a Abrelpe é a representante no Brasil da ISWA – International Solid Waste Association e sede da Secretaria Regional para a América do Sul da IPLA (Parceria Internacional para desenvolvimento dos serviços de gestão de resíduos junto a autoridades locais), um programa reconhecido e mantido pela ONU através da UNCRD -Comissão das Nações Unidas para Desenvolvimento Regional.

Leniro Guedes Lemos Junior, Delegado do Estado de São Paulo na IV Conferência Nacional de Meio Ambiente

Foto: Leniro Guedes Lemos Jr. e a Excelentíssima Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira.

A IV Conferência Nacional de Meio Ambiente e a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Em meio a muitas discussões a cerca dos impactos ambientais, econômicos e sociais negativos ocasionados pela existência dos lixões, a recém Política Nacional de Resíduos Sólidos, conhecida também como PNRS ou lei 12.305/2010, determinou que os municípios os fechem, até agosto de 2014, e mais, que apresentem seus planos de gerenciamento de resíduos sólidos até a referida data.

Consequentemente, extingue-se a atuação de catadores nestes locais, do qual dependem para obter sustento.

A Lei citada, orienta seus gestores municipais que priorizem o trabalho da sustentabilidade, ou seja, que incluam cooperativas, associações e afins, em seus processos operacionais de gerenciamento de resíduos sólidos municipais.

Tendo em vista que o conceito Sustentabilidade se orienta na soma Social + Econômico + Ambiental, deixar os catadores cooperados de fora do sistema de gestão residual, seria o mesmo que contrariar o conceito.

Até mesmo porque um  dos maiores destaques que apresento da IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, foi justamente a força e a união apresentada pelos movimentos Nacionais, Estudais e Locais, que juntos, impuseram e aprovaram propostas e diretrizes para a Política Nacional de Meio Ambiente, como:

– Pagamento pelos serviços ambientais prestados;
– Isenção de impostos e taxas por seus trabalhos;
– Fundo de recursos para aquisição de máquinas e equipamentos;
– Prioridade na execução de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Locais;
– Implementação de Cooperativas Locais e/ou Regionais; e
– Proibição de Incineradores no Brasil.

As propostas aprovadas podem ser consultadas, assim como outras matérias sobre o encontro em:
http://www.conferenciameioambiente.gov.br/

Como não pode ser dado ponto sem nó, o governo oferecerá subsídios de financiamento para àqueles municípios que apresentarem seus planos de gestão de resíduos, contudo, muitos poucos municípios se manifestaram a respeito até o momento, talvez por não saberem por onde começar ou à espera de um adiamento da data estipulada como prazo final.

Estados da região Sul e Sudeste do país se destacam por já possuírem implementados em grande parte de seus municípios, políticas que orientam e fiscalizam as práticas ambientais saudáveis, mazelas à parte, a realidade é bem melhor que em outras regiões, o que facilitará a adaptação à nova Lei.

Porém nas regiões Norte, Nordeste, e algumas do Centro Oeste a realidade é outra, em grande parte, ainda não dispõe nem mesmo de sistemas de abastecimento público de água potável ou de coleta regular de resíduos domiciliares, quanto menos se falar de coleta seletiva.

Falar em Gestão de Resíduos Sólidos é indispensável em nosso País, porém a esfera do Saneamento Básico possui outros eixos que não podem ser deixados de lado e necessitam ser trabalhados paralelamente com o mesmo objetivo, á serem observados: água potável, esgotamento sanitário, tratamento secundário de efluentes e até mesmo a pavimentação de ruas.

Destaco ainda minha participação pessoal na proposta 3.22 do 3º Eixo, Geração de Emprego, Trabalho e Renda, a qual aprovei com 99 votos.  (Agradeço o apoio de companheiros(as) do meu Estado e de Minas Gerais nessa luta, um muito obrigado!)

Foram dias de trabalhos intensos, mas de resultados positivos e satisfatórios.

Resultado final

A Etapa Nacional da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente aconteceu em Brasília (DF) de 24 a 27 de outubro no Centro Internacional de Convenções do Brasil – CICB. O resultado final chegou a 60 ações priorizadas, 15 em cada eixo temático.

Foram credenciados um total 1.981 pessoas na Etapa Nacional, sendo 1.130 delegados, 408 convidados, 68 profissionais de imprensa, além de 375 servidores e consultores distribuídos como equipe técnica, coordenação, expositores, mediação, organização e apoio.

Em todo o processo de mobilização para chegar à Etapa Nacional houve a participação de mais de 200 mil pessoas, a maior conferência de meio ambiente já realizada. O processo da 4ª CNMA começou nas conferências municipais e regionais, que culminaram nas etapas estaduais. Foram 643 conferências municipais e 179 regionais, que mobilizaram 3.009 municípios, somando um total de 3.652 municípios mobilizados (65,61% dos municípios brasileiros).  

As conferências livres, uma novidade da 4ª CNMA, foram organizadas por pessoas interessadas no tema que enviaram propostas direto para a Etapa Nacional. Reuniram-se 24.771 pessoas em 224 eventos, sendo 92 realizados pelo poder público, 113  pela sociedade civil e 19 pelo setor empresarial. As conferências livres foram realizadas em 26 estados: Acre (03), Alagoas (01), Amazonas (01), Bahia (14), Ceará (03), Distrito Federal (10), Espírito Santo (05), Goiás (05), Maranhão (05), Minas Gerais (21), Mato Grosso do Sul (04), Mato Grosso (04), Pará (07), Paraíba (18), Pernambuco (07), Piauí (02), Paraná (15), Rio de Janeiro (28), Rio Grande do Norte (06), Rio Grande do Sul (11), Rondônia (03), Roraima (01), Santa Catarina (02), Sergipe (04), São Paulo (43) e Tocantins (01). O único estado sem conferência livre foi o Amapá.

Outra novidade da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente foi a Conferência Virtual, que aconteceu de 26 de agosto a 10 de setembro de 2013 por meio do Portal e-Democracia da Câmara dos Deputados, parceira do Ministério do Meio Ambiente. A etapa virtual contou com a participação de 2.854 pessoas.

CLIQUE ABAIXO E VEJA AS PROPOSTAS FINAIS QUE FORAM APROVADAS:

http://www.conferenciameioambiente.gov.br/wp-content/uploads/2013/02/RESULTADO-FINAL-4CNMA1.pdf

 

Resíduos Urbanos

O Alto Valor dos Resíduos Orgânicos

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Compostagem, muitas vezes descrita como um modo natural de reciclagem realizada por uma comunidade de microrganismos (incluindo bactérias, fungos e actinomicetos, na presença de oxigênio), é o processo biológico de decomposição da matéria orgânica de nossos resíduos em um extremamente útil húmus.

Os actinomicetos são micro-organismos semelhantes aos fungos na sua forma de crescimento, mas se diferenciam na sua eficácia para a biodegradação da matéria orgânica. A natureza ativa destes microrganismos (microscópicas) e o grande número nas leiras de compostagem (cerca de 10 milhões deles por grama de solo), torná-los altamente eficaz em transformar resíduos ricos em celulose, hemicelulose, ligninas, etc. (como casca de árvore, papel e outros materiais orgânicos duro).

Hoje, o uso da compostagem para transformar resíduos orgânicos (sejam de origem industrial ou urbano) em um recurso valioso como o fertilizante orgânico está se expandindo rapidamente em muitos países, como alternativa aos aterros, onde o espaço para eles se torna cada vez mais escasso e caro, e onde as pessoas se tornam mais conscientes do impacto que eles (aterros) têm sobre o meio ambiente.

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Esta forma de valorização de resíduos esta se tornando comum nos países da União Europeia, China, Índia, Canada, Estados Unidos, entre outros, e em muito dos casos o próprio governo estimula esta forma de reciclagem da matéria orgânica, cientes dos muitos benefícios. Aqui no Brasil a PNRS – Politica Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/2010, menciona a Compostagem como uma alternativa de tratamento para os resíduos orgânicos, porem não existe uma política de estimulo da mesma, assim como dificuldades para poder licenciar novas unidades de compostagem, tornando o crescimento da atividade lento.

A pesar da falta de estímulos são muitos os municípios em todo o pais que em seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos indicam a compostagem como escolha para tratar seus resíduos orgânicos a través da promulgação de leis municipais para a implantação ou estimulo da atividade. Alguma dessas leis são:

  • Lei nº 2597 de 03 de janeiro de 1997 do Esteio – Câmara municipal;
  • Lei nº 1730 de 23 de fevereiro de 2000 de Canelinha – Câmara municipal;
  • Lei nº 897 de 18 de novembro de 1998 de Juquitiba – Câmara municipal;
  • Lei nº 3262 de 03 de outubro de 1997 do Passo Fundo – Câmara municipal;
  • Lei nº 3328 de 09 de novembro de 1990 de Pelotas – Câmara municipal;
  • Lei nº 2172 de 20 de abril de 1999 de Martinópolis – Câmara municipal;
  • Lei nº 9046 de 13 de dezembro de 2000 do Ribeirão Preto – Câmara municipal;
  • Lei nº 3039 de 22 de dezembro de 1994 de Criciúma – Câmara municipal;
  • Lei nº 3042 de 09 de maio de 1994 de Campo Grande – Câmara municipal;
  • Lei nº 3388 de 29 de Março de 2000 de Garça – Câmara municipal;
  • Lei nº 4246 de 14 de junho de 1996 de São Leopoldo – Câmara municipal;
  • Lei nº 6185 de 11 de janeiro de 2005 de Marilia – Câmara municipal;
  • Lei nº 1042 de 25 de setembro de 2006 de Manaus – Câmara municipal;
  • Lei nº 8227 de 01 de Março de 1993 de Juiz de Fora – Câmara municipal;
  • Lei nº 8357, de 29 de abril de 2002 de Belo Horizonte – Câmara municipal;
  • Lei nº 2760 de 10 de junho de 2003 de Caratinga – Câmara municipal;
  • Lei nº 1011 de 04 de junho de 2001 de Palmas – Câmara municipal;
  • Lei nº 3273 de 06 de setembro de 2001 do Rio de janeiro – Câmara municipal;
  • Lei nº 1080 de 09 de fevereiro de 2006 de Bituruna – Câmara municipal;
  • Lei nº 1407 de 13 de dezembro de 1995 de Canela – Câmara municipal;
  • Lei nº 4239 de 19 de abril de 2002 de Botucatu – Câmara municipal;
  • Lei nº 3622 de 28 de fevereiro de 2002 de Varginha – Câmara municipal;
  • Lei nº 2803 de 27 de agosto de 1996 de Varginha – Câmara municipal;
  • Lei nº 2675 de 28 de novembro de 1995 de Varginha – Câmara municipal;
  • Lei nº 336 de 29 de abril de 1999 de Pinhais – Câmara municipal;
  • Lei nº 2273 de 30 de novembro de 2006 de Ivoti – Câmara municipal;
  • Lei nº 4280 de 26 de junho de 1989 de Ponta Grossa – Câmara municipal;
  • Lei nº 1335 de 24 de setembro de 2004 de Juquitiba – Câmara municipal;
  • Lei nº 5216 de 23 de Março de 2006 de Pelotas – Câmara municipal;
  • Lei nº 2277 de 23 de maio de 2000 de Umuarama – Câmara municipal;
  • Lei nº 1529 de 24 de maio de 2000 de Orleans – Câmara municipal;
  • Lei nº 1668 de 25 de outubro de 1996 de Vacaria – Câmara municipal;
  • Lei nº 1750 de 06 de novembro de 2000 de Penha – Câmara municipal;
  • Lei nº 1702 de 29 de fevereiro de 2000 de Penha – Câmara municipal;
  • Lei nº 7353 de 25 de novembro de 1986 de Belém – Câmara municipal;
  • Lei nº 2828 de 26 de dezembro de 1990 de Cuiabá – Câmara municipal;
  • Lei nº 1868 de 17 de junho de 2003 de Capão da Canoa – Câmara municipal;
  • Lei nº 1589 de 18 de junho de 2001 de Capão da Canoa – Câmara municipal;
  • Lei nº 1448 de 07 de abril de 2000 de Capão da Canoa – Câmara municipal;
  • Lei nº 1408 de 26 de novembro de 2001 do Campo Mourão – Câmara municipal.

Em meu trabalho ao longo dos anos na área é gerenciando diversos projetos de desenvolvimento e implantação de usinas de compostagem para valorização de resíduos sólidos urbanos, industriais e lodos de estação de tratamento de esgoto, onde todos os resíduos são transformados em um fertilizante orgânico apto para ser aplicado no solo agrícola, florestal e para recuperação de áreas degradadas, conforme a necessidade e o tipo de composto produzido.

Marcos Alejandro Badra

http://marcosbadra.com/category/valorizacao-de-residuos/

Réplicas – Domenico De Masi

Publicado em 10 de janeiro de 2013 por admin

Os netos de Keynes somos nós

Por Marília Arantes

Sustentabilidade é uma expressão com a qual Domenico De Masi não concorda, por definição. Para o sociólogo italiano, defensor do “ócio criativo” (conceito que coloca a plenitude da vida humana na intersecção entre trabalho, estudo e diversão), “desenvolvimento sustentável, literalmente, significa algo que possa ser prolongado. E, se seguirmos o ritmo atual, o desenvolvimento se esgotará”, afirma.

Divergências terminológicas à parte, De Masi aposta na criatividade como elemento vital para a transformação de paradigmas – imprescindível à transição para um novo modelo de desenvolvimento, que prefere chamar de “economia criativa”.  Este, aliás, será o tema de seu próximo livro, que pretende publicar antes no Brasil do que na Itália. Sobretudo porque acredita no país como o grande protagonista desse novo modo de vida. “No mundo todo, tenta-se criar um novo modelo. O Brasil está em vantagem para isso. É uma democracia que cresce, reduz distâncias sociais e não está em guerra com ninguém”, explica.

Para De Masi, além da boa fase econômica, o Brasil carrega valores positivos de forma única. Mas alerta para um problema que supõe estar subestimado: o desemprego. “A tecnologia reduz a necessidade de trabalho. A cada vez que se introduz uma inovação nesse campo, deveríamos reduzir o horário de trabalho para todos. Se não, o pai vai trabalhar 10 horas por dia e o filho vai ficar desempregado.”

Em passagem por São Paulo, para um bate-papo aberto ao público sobre economia criativa, promovido pela Associação Paulista Viva, o sociólogo não perdeu a oportunidade de exercitar seu lado provocador: “Para fazer uma economia criativa e sustentável é necessário que os bancos não roubem! Isso é economia sustentável!”, disparou, em pleno corredor financeiro da cidade.

Em conversa reservada com Ideia Sustentável, De Masi defendeu um modelo de desenvolvimento que respeite o meio ambiente e os recursos finitos do planeta – dentre eles, o trabalho. “Em 1930, John Mainard Keynes (criador do keinesianismo ou Estado de Bem-Estar Social, teoria que defende a intervenção do Estado na economia) escreveu Possibilidades Econômicas para os Nossos Netos, obra em que projetava que, 100 anos adiante, deveríamos trabalhar por cinco dias da semana, durante três horas cada um – ou teríamos o desemprego. Os netos de Keynes somos nós! Precisamos pensar nisso”, desafia.

Essa e outras ideias do polêmico sociólogo italiano, você confere a seguir.

Economia criativa

Por economia criativa podemos entender várias coisas. Para mim, trata-se de uma economia que não repete os mesmos paradigmas, mecanismos e modalidades que estão levando à grande crise do capitalismo. Neste momento, a economia está muito dividida. Da primeira vez em que estive no Brasil, há quinze anos, a Europa encontrava-se em euforia e o Brasil na depressão. Hoje é o oposto. Existem duas economias criativas, uma para a euforia, outra para a depressão. Na depressão, a criatividade consiste em encontrar um modo para se enfrentar o decrescimento de forma serena. Na euforia, como vive o Brasil de agora, a economia deve ser criativa a ponto de crescer sem cometer os erros que nós, europeus, cometemos. Seguimos o capitalismo americano, que se baseia em alguns princípios: acreditar que o crescimento é infinito, promover uma grande competição entre as pessoas e um consumismo resultante de um mecanismo diabólico – a publicidade e a mídia -, que desperta necessidades inúteis. Os bancos financiam a aquisição desses bens inúteis e as empresas produzem bens ativos que logo se tornam obsoletos. Por exemplo, agora quem tem um iPhone 4 deseja um iPhone 5 e nem sabe por quê.

Publicidade e mídia

É preciso entender o mecanismo com que opera a publicidade. O ser humano funciona em uma esfera racional e uma emotiva. A racional é a do conhecimento e da habilidade. A emotiva, da opinião, das relações e dos sentimentos. A publicidade busca capturar a esfera racional com promessas, provas e demonstrações. E conquista a esfera emotiva criando apelos e atmosferas. Tudo isso vem nos níveis consciente e inconsciente. Quem faz publicidade usa um aparato científico e tecnológico potentíssimo. Quem se submete a ela está completamente desarmado, portanto é sempre uma relação de injustiça – tolerada pelo capitalismo porque serve para induzir necessidades inúteis. Necessidades reais não precisam de publicidade!  Quem tem dor de dente procura o dentista, sem publicidade. O único benefício é para o publicitário! Ela só é criativa quando devolve aos consumidores algo equivalente ao que tirou. Sou amigo e trabalho com o publicitário Oliviero Toscani. Ele já não faz propaganda para produtos, mas para causas sociais. A publicidade da marca Benetton, por exemplo, era contra a pena de morte, a máfia, pelo acolhimento dos imigrantes. Uma publicidade sem denúncia é inútil para o consumidor; desperdício de dinheiro. Se explicitasse a miséria ou a pena de morte, o efeito para o anunciante seria igual, porém teria um grande valor difundido. Os publicitários devem repensar sua função criativa, que deveria ser a de divulgar valores positivos.

Trabalho: um recurso finito

Em lugares onde se trabalha demais, fica-se sem trabalho. Foi assim na Europa, na América, no Japão e será também no Brasil. Aqui, segundo o jornal britânico Financial Times, há uma taxa de 4,6% de desemprego. Ainda que oficialmente seja mais, algo em torno de 6%, seria um dado falso. Tem muita gente desempregada no Brasil, principalmente nas favelas. O desemprego sempre existe onde alguns trabalham muito. Porque o trabalho é um recurso finito, e que se reduz cada vez mais. Os computadores, telefones e iPads reduzem a necessidade de tipógrafos e jornaleiros. Ou seja, a tecnologia reduz a necessidade de trabalho. Eu, que sou napolitano, acho isso positivo. Também deve ser para os brasileiros. Mas, cada vez que se introduz uma nova tecnologia, deveríamos reduzir o horário de trabalho para todos. Se não, o pai vai trabalhar 10 horas por dia e o filho vai ficar desempregado. Quando a tecnologia era mecânica, produziam-se mais postos novos de trabalho do que o número de antigos que se perdiam. Hoje, com a tecnologia eletrônica, os trabalhos novos destroem mais do que criam.

O modelo brasileiro

Na euforia, o Brasil também está se guiando pelo caminho do consumismo. Com certeza isso é negativo, porque logo depois vem o decrescimento. Mas o país tem seus pontos de força. Primeiro, porque o Brasil é brasileiro! Isso significa que alguns valores são muito fortes, mais do que nos Estados Unidos e na Europa. Por exemplo, o acolhimento, um pouco mais de solidariedade, de alegria e sensualidade também.

Este é um momento de transformação geral. Nunca fomos tão globalizados, o mundo muda contemporaneamente. Pela primeira vez na história da humanidade, deveria ocorrer um modelo de vida único ao planeta. Assim como os iPods ou as novelas funcionam como modelos, precisamos de comportamentos comuns a todos. Esse modelo ainda não existe. Quem deve criá-lo? Como? A primeira coisa seria estudar o que se fez até agora. O modelo hinduísta é muito válido na Índia. O confuciano, ainda muito importante na China. O islâmico vale para milhões de pessoas. O greco-latino funcionou até o Renascimento, em 1600. O iluminista, elaborado durante o século dezoito. O industrial, de 1900, nasceu na Inglaterra, espalhou-se pela Alemanha, França e  Estados Unidos, até a Segunda Guerra Mundial. E temos o modelo pós-industrial, deflagrado nos Estados Unidos, Europa e Japão, nos últimos cinquenta anos.

O Brasil, por exemplo, copiou por 450 anos o molde europeu, e por outros 50 anos o americano. Agora, ambos estão em crise. E qual é o modelo brasileiro de agora? De onde copiaremos? Precisamos criar o modelo brasileiro! Imagino que o que surgir aqui poderá ser útil para todo o mundo. De outra parte, há também um dever moral, porque o Brasil foi credor dos formatos desenvolvidos na Europa e nos EUA. Agora é preciso restituir, devolver. Não estou falando de riqueza material, mas modelos de vida, que também podem ser péssimos. O Brasil captou da Europa e dos EUA tanto coisas positivas como negativas. Creio que, agora, o país está em vantagem para inovar. A China não é uma democracia. Embora o produto bruto cresça e as desigualdades sociais diminuam, acredito que um modelo ideal só poderá nascer em um país democrático. A Índia é uma democracia e cresce, mas não está em paz: internamente ocorrem guerras raciais, conflitos com o Paquistão. O modelo europeu e o americano, neste momento, decrescem, e as desigualdades sociais aumentam. Só o Brasil, portanto, configura-se como uma democracia que cresce, reduz distâncias sociais e não está em guerra com ninguém. Portanto, há uma grande distância entre o Brasil e os outros países.

Um novo modelo econômico já foi criado no Brasil, de alguma forma, sem que se desse conta. Há trinta anos, havia aqui uma grande crise, uma inflação altíssima. Dois presidentes importantes vieram em sequência: um resolveu o problema da inflação; o outro distribuiu essa riqueza. Se tivesse sido o oposto, se Lula assumisse o governo antes de Fernando Henrique Cardoso, creio que poderia ter sido um desastre. Portanto, o Brasil já tem um modelo econômico que consiste em alternar produção de riqueza, investimento e distribuição. Isso é mais fácil se ver de fora, do exterior.

Brasil criativo

Neste momento, o Brasil destaca-se em várias formas e expressões de criatividade estética: produz de aviões a design, tem estilistas, cineastas, teatros,  uma importante televisão, universidades muito melhores do que as italianas e francesas. Uma USP, por exemplo, não existe em Roma. Sou professor na maior universidade italiana, a Sapiência, infinitamente mais feia e desorganizada do que a Universidade de São Paulo. Em todo o Brasil, há escolas extraordinárias: em Manaus, Porto Alegre, Curitiba. Há as escolas elementares de Foz do Iguaçu e um projeto para o acesso de 30 mil crianças pobres às melhores escolas do mundo. O balé Bolshoi Brasil, em Joinvile, também atende crianças pobres. O país já tem muita excelência. Se houvesse uma vitrine para expor o que é o Brasil para o mundo, assim como a 5ª Avenida é para Nova Iorque, o país deveria mostrar suas coisas excelentes. E como se faz para saber se a coisa é excelente? Esse é o problema!

O Brasil começa agora a ter autoestima. O perigo é ficar como a Itália, com autoestima demais porque pariu Michelangelo! Por sorte, o Oscar Niemayer ainda está vivo! Mas o Michelangelo, já faz tempo… O contexto intelectual é muito importante. Encontramos gente criativa e ficamos mais criativos! Trabalho essa ideia no livro A Emoção e a Regra. Brasil e Itália não têm muita criatividade científica; a nossa é mais humanística.

Sustentabilidade

Sustentabilidade é traduzida de modo errado para o português. Desenvolvimento sustentável, literalmente, significa um desenvolvimento duradouro, que possa ser prolongado. Como se pode ter desenvolvimento sustentável numa cidade de 18 milhões de pessoas que poluem? Na avenida Paulista, sobretudo, estão os bancos. Para fazer uma economia criativa e sustentável é necessário que os bancos não roubem! Isso já é economia sustentável. Neste momento, o mundo está numa crise horrível, criada pelos bancos. As grandes instituições financeiras não são vítimas; representam uma carnificina. Há um ditado que diz: “Não se pode curar um dedo se todo o corpo está doente”.

O que podemos fazer, então, é criar um modelo positivo de desenvolvimento sustentável para ser demonstrado, por exemplo, na avenida Paulista, uma avenida-star, símbolo, como é Veneza, na Itália, ou a 5° Avenida de Nova Iorque. Nesse sentido, seria importante se conseguíssemos propor um modelo de desenvolvimento duradouro. Mas, hoje, green economyna Paulista é contrassenso, não funciona. Tem de ser feita na Amazônia! Se esse novo modelo urbano compreender a energia solar, por exemplo, aí sim! Porém, eu não chamaria isso de green economy, ou sustentabilidade, mas de uma economia baseada na produção autônoma de energia.

Novo paradigma

Entre as barreiras para o novo estão o hábito e o poder. Quando se mudam as organizações, mudam-se também as pessoas que têm poder. E ninguém quer perder o poder. Com isso, nossas sociedades acabam tendo um nível muito alto de gente velha, com os jovens e as mulheres sendo prejudicados. Mesmo assim, o Brasil, para os europeus, aparece como um país mais jovem. Embora seja conservador, por ser latino. Toda a América é conservadora. Se observarmos o programa de governo do Barack Obama (presidente dos Estados Unidos) ou do candidato que disputou as eleições com ele, nota-se que são muito parecidos: não propõem reformas que ultrapassem o paradigma europeu.

Acho muito importante pensar em um novo modelo e no que é novo de fato. Estamos organizando um intercâmbio para repetir aqui anualmente. Entre 20 e 22 de março de 2013, acontecerá uma convenção parecida com a que organizo em Ravello, na Itália, no belo auditório cujo projeto ganhei do Niemeyer de presente. Juntaremos intelectuais e empreendedores, empresários, brasileiros e italianos, para imaginar um novo modelo de vida partindo da experiência brasileira.

Gosto de uma frase importante de Gilberto Freire: “Eu não quero escrever um romance, quero criar um estilo”. O agir cotidiano é o modelo de vida, o grande paradigma com o qual a pessoa se relaciona. Como há o modelo de vida cristão, budista ou chinês, pouco a pouco vamos desenvolver o brasileiro. Isso não se cria de um dia para o outro. O modelo industrial levou 200 anos para ser construído! Sobretudo, temos de respeitar o meio ambiente. Os recursos do planeta são determinados, eles acabam. Não se pode ter um desenvolvimento infinito num mundo finito. Da mesma forma, o trabalho também é finito. Em 1930, Keynes escreveuPossibilidades Econômicas para os Nossos Netos. Os netos de Keynes somos nós! Em um texto de dez páginas, sua projeção era de que, para que todos tenhamos trabalho, devemos trabalhar por cinco dias da semana, durante três horas cada um – ou teremos o desemprego.

Perigo Ambiental no Sul da Louisiana

O Sul da Louisiana está em perigo de sofrer uma calamidade ambiental comparável apenas com o desastre da Deepwater Horizon da Empresa Petrolífera BP, graças a um sumidouro de enorme expansão que está devorando a floresta e enchendo o YouTube com vídeos deste acontecimento sem precedentes.

No sul da Louisiana, a cerca de 40 quilômetros ao sul de Baton Rouge na Paróquia Assunção, fica a cidade de Bayou Corne. A cidade está no meio de uma área rica em petróleo.

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Em 31 de maio deste ano, os moradores da paróquia, começaram a notar o surgimento de bolhas que percolavam de Bayou Corne e Bayou Grande. Isso não é incomum, tendo em vista que a área  é conhecida pelas suas emissões de “gás do pântano”, o produto de decomposição da matéria orgânica. Porém a quantidade de gás que estava emanando da água, no entanto, não era comum. Dennis Landry, que possui cabines de hóspedes a cerca de um quilômetro do buraco, disse que o número de bolhas de gás foram crescendo de tamanho e, em algumas áreas da cidade, parecia como se estivesse olhando para Bayou dentro de “um grande pote de lagosta fervendo.”

Em 22 de junho autoridades estaduais começaram a monitorar os gases emitidos como da albufeira de sulfeto de hidrogênio, dióxido de carbono e os níveis explosivos de gases naturais.

Moradores da comunidade relataram ter vivenciado tremores de terra, e na paróquia, contaram com a ajuda do Serviço Geológico dos Estados Unidos para localizar a origem e a causa da atividade sísmica. Imediatamente após o USGS começou a monitorar a área, detectou-se a atividade sísmica, mas nenhuma causa provável era capaz de ser detetado na altura.

O início da manhã de 3 de agosto, os relatórios começaram a chegar de um sumidouro tendo formado durante a noite no pântano na área. O buraco foi descoberto depois que um cheiro forte de diesel foi percebido na área.

John Boudreaux, diretor do Escritório de Segurança Interna na Paróquia Assunção, afirmou que os cálculos de medidas iniciais do sumidouro fossem de 324 pés de diâmetro e até 422 pés em sua parte mais profunda. O buraco estava engolindo árvores de até 100 metros de altura em seu rastro. As estimativas mais atuais relatados sugerem que, desde então,  a cratera tenha crescido para mais de 6 acres de tamanho.

Os cientistas acreditam que uma caverna de sal do Texas, tenha vazado salmoura dentro da cúpula Napoleonville, perto da falha de albufeira Corne, e deu início a uma cadeia de eventos que criaram o sumidouro liberando o metano e o petróleo bruto.

Os moradores foram evacuadas da área, temendo uma liberação de gás tóxico e possível explosão.

O Departamento de Louisiana de Recursos Naturais condenou a empresa Brine Texas, a empresa das minas da caverna de sal, a perfurar um poço na caverna para ver se ele causou o buraco.

A principal preocupação era que o buraco estava perto de uma instalação de armazenamento subterrâneo contendo 63 milhões de litros de butano líquido, um líquido altamente volátil que se transforma em um gás inflamável quando liberado para a atmosfera. Se o butano foi permitido escapar, pode haver consequências catastróficas.

Por reconhecimento aéreo da área foi mostrada uma mancha de óleo se desenvolvendo em cima da água, juntamente com uma camada de lodo. Árvores caídas e outros detritos foram também flutuando sobre a superfície. O gás metano é percolado à superfície também. Funcionários de Louisiana do Departamento de Recursos Naturais, os cientistas da indústria privada e empreiteiros foram tiveram de criar poços de ventilação para queimar o gás, em um esforço para trazer de volta os evacuados de para suas casas e acampamentos. As pessoas que vivem na área devem agora decidir se querem monitores de gás dentro de suas casas para ajudar a reduzir o risco de exposição ao gás natural no local.

A caverna de sal é parte da formação de salina de Napoleonville uma cúpula que se encontra sob a área. Domos de sal são grandes formações subterrâneas de sal no solo que são usados ​​para a mineração comercial de petróleo, sal e enxofre, de acordo com os EUA Army Corps of Engineers. 

As minas de Texas Brine produzem três massas de sal para produzir um sal de salmoura, cheia de solução de água usado para fazer as matérias-primas utilizadas nos produtos que variam de papel para produtos farmacêuticos. A caverna de Texas Brine é minada pela empresa há mais de 30 anos. Cavernas de sal é o resto deixado de salmoura do que foi removido do domo de sal.

Cientistas do DNR disseram ter achado que uma das cavernas subterrâneas de sal da Texas Brine Co. tenha falhado, permitindo que a terra tenha preenchido parcialmente a caverna de 2.250 metros de comprimento, formando um buraco de cerca de 200 metros a noroeste do topo da caverna.

No início de Setembro de 2010, Texas Brine começou assim a reformar a caverna, aumentando a altura da cobertura da caverna, para determinar se o sal mais próximo da superfície pode ser extraído. É este trabalho que a DNR suspeita ter causado o sumidouro.

A culatra na caverna de sal é a fonte do escoadouro. Um buraco no teto da caverna permitiu que a água o solo migrassem para dentro da caverna, realizando um depósito de solo e minando a terra acima dele. Há um medo que um colapso ainda poderia ampliar o sumidouro e pôr em perigo uma área ainda maior.

Existem outros medos que surgiram a partir do sumidouro, ou seja, que o gás natural e a migração de outros domos de sal fossem utilizados como armazenamento e poderia causar uma enorme explosão.

De acordo com a Baton Rouge Advocate, residentes locais e do xerife da Ascensão Freguesia dizem que o DNR Louisiana “sabia há meses” que o Brine Texas também teve problemas de integridade, mas não disse às autoridades locais.

Os proprietários de terras próximas ao sumidouro entraram com uma ação contra o Brine DNR e Texas, alegando que a água potável já foi contaminada pelo problema, que tanto o departamento quanto a empresa, supostamente conhecia.

“Eles estão tentando fazer algo para lidar com este bem. Não é apenas um bem, é todo o sistema de Grand Bayou. Eles simplesmente ignoraram “, disse John Carmouche, um parceiro com Talbot, Carmouche e Marcello em Baton Rouge, que representa os proprietários de terras.

Funcionários paroquiais estão preocupados que o buraco não parou de crescer. Testes subterrâneos têm demonstrado que o volume do escoadouro cheio de salmoura é muito menor que os 2,7 milhões de metros cúbicos de material deslocada, que foi encontrado na caverna de sal, o que levou a preocupação de que existem outros vazios subterrâneos na área que podem levar a uma cada vez escoadouro de crescimento.

Texas Brine removidos 1.320 barris de petróleo de sua caverna não entre terça-feira à tarde e à noite quinta-feira e substituído o óleo com uma quantidade igual de água salgada para manter a formação caverna estável.

A empresa planeja terminar um mandato de ventilação bem em sua propriedade de remover gás natural do aqüífero subjacente no início desta semana, enquanto os cientistas trabalham para DNR está tentando obter o gás flua de dois poços de ventilação acabado norte de La-70.

Cientistas da DNR apresentaram o pior cenário para o sumidouro. Sob esse modelo, que foi baseado em um colapso completo da caverna Brine Texas e um deslocamento de todo o seu volume, os cientistas estimaram o buraco existente chegaria a 1.400 pés de diâmetro.

Enquanto a situação parece ter se estabilizado, o pior pode ser maior. Hidrocarbonetos e gases tóxicos ainda se esconde sob a superfície e ainda representam um perigo atual para os membros da comunidade e da área em geral.

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Dias para salvar o oceano antártico

ANTATICA DI CAPRIO

Em poucos dias, alguns países poderão dar a largada para transformar grandes áreas do oceano antártico no maior santuário marítimo do mundo, salvando o habitat de baleias, pinguins e milhares de outras espécies polares das frotas da indústria pesqueira. Mas eles só vão agir se nos manifestarmos agora.

A maioria destes países apoia a criação do santuário, mas Rússia, Coréia do Sul e alguns outros estão ameaçando não aprovar o acordo para também saquear o oceano antártico após terem levado a pesca à exaustão em outras partes do planeta. Essa semana, um pequeno grupo de negociadores vai se reunir a portas fechadas para tomar uma decisão. Uma corrente gigante de pressão popular podeforçar a abertura das negociações, isolar os países que estão tentando bloquear a criação do santuário e assegurar um acordo para a proteção de 6 milhões de quilômetros quadrados do precioso oceano antártico.

As baleias e os pinguins não possuem voz própria, então cabe a nós defendê-los. Vamos convencer os negociadores produzindo uma onda gigante de pressão da opinião pública — a Avaaz vai cercar o encontro com anúncios publicitários impactantes e, juntos, entregaremos nossa mensagem para as delegações fazendo um barulho ensurdecedor nas redes sociais. Assinem essa urgente petição e compartilhem com todas as pessoas que vocês conhecem.

– Leonardo DiCaprio e a equipe da Avaaz (Postado:  15 outubro 2012)

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SE PUDER CONTRIBUIR, O LINK ABAIXO LEVARÁ VOCÊ AO SITE OFICIAL:
http://www.avaaz.org/po/save_the_southern_ocean_5/?slideshow

FINAL DA CAMPANHA AMBIENTAL ESCOLAR!

 

VALE RESSALTAR, QUE TODOS PARTICIPANTES SÃO VENCEDORES NA BUSCA PELA SUSTENTABILIDADE, TANTO NO QUE SE REFERE AOS CUIDADOS COM SEU PLANETA, QUANTO EM FAZER SEU PAPEL COMO SER HUMANO!

SUCESSO NA VIDA À TODOS…
É O QUE EU, LENIRO GUEDES, LHES DESEJO!

PARABÉNS! BOAS FESTAS E ÓTIMAS FÉRIAS!

PARA VISUALIZAR O SORTEIO NA ÍNTEGRA, ACESSE:

http://sorteiospt.com/share/0be994dbfbcda4ef47a56253a0190360