Um alerta inconveniente

Notícia – 10 – set – 2013

Tendência de aumento no desmatamento na Amazônia dá o sinal claro de que o problema ainda existe – e vai aumentar se o governo não se mexer.

Área desmatada ao longo da BR-163, na região de Santarém (MT) (© Karla Gachet / Panos / Greenpeace)

O desmatamento na Amazônia voltou a subir no último ano e mais pode vir dentro de alguns anos, a não ser que políticas que aumentem a governança na região sejam colocadas em pé agora. Essa é a verdade inconveniente por trás do anúncio feito hoje pelo Ibama, em sua sede em Brasília, dos dados do Deter para o período agosto de 2012 a julho de 2013.

Neste período, foram detectados 2.765 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia – 35% mais do que entre agosto de 2011 e julho de 2012. A maior área afetada foi registrada em Mato Grosso (1.184 quilômetros quadrados), seguido do Pará (787 quilômetros quadrados) e Rondônia (360 quilômetros quadrados).

Leia mais:

No Pará, o foco de alertas se encontra ao longo da BR-163. Rodovia que liga Cuiabá a Santarém, ela é um vetor de desmatamento na região desde que seu asfaltamento foi anunciado, há dez anos. Até hoje o plano BR-163 Sustentável, que previa a consolidação de um mosaico de áreas protegidas a seu redor, além de políticas de incentivo a uma economia que preserva a floresta, não foi totalmente implementado.

Outro ponto quente de desmatamento observado pelo Deter é a região sul do Amazonas – foram 252 quilômetros quadrados de floresta afetados no Estado, um crescimento de 81% em relação ao período anterior. Ali repete-se a história de grilagem, pecuária, exploração madeireira, mineração e violência que se viu em outras partes da Amazônia.

“O que acontece na BR-163 e no sul do Amazonas são dois exemplos de que a falta de governança e de políticas estruturantes são as maiores causas do desmatamento na Amazônia”, afirma Danicley de Aguiar, da campanha Amazônia do Greenpeace. “Mas o governo não faz ou não dá continuidade às políticas existentes. Enquanto isso, a gente perde floresta.”

Nem as áreas protegidas foram poupadas. Entre agosto de 2012 e julho de 2013, foram 179,3 quilômetros quadrados afetados por desmatamento ou degradação, um aumento de 26% em relação ao mesmo período anterior. A Flona do Jamanxim, no Pará, foi a campeã pela segunda vez consecutiva. Localizada nos arredores da BR-163, todo ano ela é alvo de pecuaristas ilegais e grileiros. Nem por isso tem recebido proteção extra.

O Deter é um sistema de alerta de desmatamento, que só mede polígonos com pelo menos 25 hectares, usado para as equipes de fiscalização irem a campo. Como não consegue pegar derrubadas menores, não serve para medir a área total de desmatamento: atualmente, cerca de 70% do que cai na Amazônia passa pela peneira do Deter. A medição oficial é feita pelo sistema Prodes, que enxerga áreas menores.

Estopim pronto

De acordo com o governo, o Deter trouxe outro alerta: o aumento expressivo de áreas degradadas na Amazônia. Elas são aquelas que passaram pelo corte seletivo, quando madeireiras tiram as espécies mais valiosas e deixam uma floresta mais rala e vulnerável ao fogo e ao corte raso.

Mais de um terço dos alertas checados em campo pelas equipes do Ibama entre agosto de 2012 e julho de 2013 eram casos de degradação.

O Ibama lançou neste ano uma operação específica para coibir a conversão dessas áreas. Se deixadas em paz, elas podem se regenerar. Mas nem sempre é o que acontece: as áreas degradadas são alvo preferencial de queimadas (propositais ou não), motosserras, tratores e correntões, que podem inflar os números de desmatamento da Amazônia nos próximos anos.

“O Deter possibilita que a fiscalização se desloque para o local do crime antes de o fato estar consumado. Mas esse aumento significativo da degradação também quer dizer que o processo de desmatamento está aquecido”, afirma Aguiar. “O governo diz que faz um esforço de fiscalização, mas ao mesmo tempo corta recursos dos órgãos ambientais e deixa a bancada ruralista solta no Congresso para enfraquecer as leis.”

É preciso dar um passo à frente e garantir que o Brasil cresça preservando suas florestas. Por isso o Greenpeace e outras entidades estão engajadas na construção de um movimento nacional em favor do Desmatamento Zero. Para saber mais, entre emwww.desmatamentozero.org.br.

Entre para a Liga das Florestas

Construção inadequada da rede viária florestal tem gerado grande impacto ao meio ambiente

Estados brasileiros com pouca tradição florestal como o Maranhão, Tocantins, Piauí, Mato Grosso do Sul passam por uma fase de expansão, apostando em áreas plantadas direcionadas para o setor de celulose e papel. Um dos problemas que as reflorestadoras já enfrentam nessas regiões é a limitada infraestrutura, principalmente, as relacionadas à rede viária. Devido a esse motivo, acabam se responsabilizando não só pelas estradas internas em suas fazendas, mas, muitas vezes, com a rede viária de acesso entre os plantios e a indústria ou os centros de consumo.

Foto: WWF Brasil

Construção de estradas rurais deve buscar menor impacto possível aos ecossistemas.

Tendo conhecimento sobre essa realidade, o Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal traz diversos assuntos primordiais para dar embasamento para essa atividade, entre eles se destaca a “Visão da Certificação Sobre Rede Viária Florestal”. Esse tema será tratado no Bloco sobre Rede Viária Florestal e a Interface Ambiental pelo auditor da Sysflor Certificações Florestais – SCS Global Services, Luciano Lisbão Junior.

De acordo com o profissional, as estradas devem ser bem planejadas porque uma vez implantadas, irão exercer efeitos sobre todas as atividades florestais de forma permanente. “O planejamento da rede viária deve considerar, por exemplo, uma menor mobilização de solo (cortes e aterros), evitar ao máximo a remoção de árvores isoladas ou a retirada de vegetação nativa; aproveitar ao máximo o traçado de estradas já existentes”, destacou Luciano. A execução desses aspectos visa a um só tempo reduzir os custos de abertura de estradas e causar menor impacto ambiental possível.

Levando em consideração que a execução da infraestrutura florestal é uma das atividades de maior risco de impacto ambiental, vários aspectos legais também estão envolvidos em sua construção, como: o licenciamento de atividades florestais, nos Estados em que ele já está estruturado; o licenciamento do empreendimento florestal; e licenciamento ambiental específico da estrada. “Já para a certificação florestal é importante que a empresa disponha de um procedimento para a construção e manutenção de estradas e tenha uma pessoa designada como responsável pela atividade na empresa”, explicou o auditor da Sysflor Certificações Florestais.

Durante a palestra, o profissional apresentará os requisitos das certificações florestais CERFLOR (Programa Brasileiro de Certificação Florestal) e FSC (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal) relacionados à construção e manutenção de estradas, traduzindo esses requisitos em ações que a empresa deverá tomar para se preparar para um processo de certificação.

A primeira edição do Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal acontece entre os dias 16 e 18 de outubro, em Curitiba (PR) e contará com palestras de 17 profissionais, com alto nível de conhecimento técnico. Confira a programação completa no site: www.infraestruturaflorestal.com.br

Nossos Dias Insustentáveis – Earth Overshoot Day

Em oito meses, a Humanidade esgota o Orçamento da Terra para um Ano

20 de agosto é a Terra Overshoot Day 2013, marcando a data em que a humanidade esgotou o orçamento da natureza para o ano. Estamos operando no cheque especial. Para o resto do ano, vamos manter o nosso déficit ecológico, chamando-se estoques de recursos locais e acumulação de dióxido de carbono na atmosfera.

Assim como um extrato bancário faixas de renda contra os gastos, Global Footprint Network mede a demanda da humanidade e oferta de recursos naturais e serviços ecológicos. E os dados são preocupantes. Global Footprint Network estima que em aproximadamente oito meses, exigimos mais recursos renováveis ​​e mais C0² do que o planeta pode depurar durante um ano inteiro.

Em 1993, a Terra Overshoot Day, a data aproximada nosso consumo de recursos para um determinado ano, excedeu a capacidade do planeta de reposição no dia 21 de outubro. Em 2003, Overshoot Day foi em 22 de setembro. Dadas as tendências atuais de consumo, uma coisa é clara: Overshoot Day Terra chega alguns dias mais cedo a cada ano.

Overshoot Day Terra, é um conceito originalmente desenvolvido pela Global Footprint parceiro da Rede e do Reino Unido economia nova fundação , é o marcador anual de quando começamos a viver acima das nossas possibilidades em um determinado ano. Embora apenas uma estimativa aproximada de tempo, recursos e tendências, Earth Overshoot Day é o mais perto que a ciência pode ser para medir a diferença entre a nossa demanda por recursos e serviços ecológicos e quanto o planeta pode oferecer.

O custo do excesso Ecológico

Durante a maior parte da história, a humanidade tem utilizado os recursos da natureza para construir cidades e estradas, para fornecer alimentos e criação de produtos, e para absorver nosso dióxido de carbono a uma taxa que estava bem dentro do orçamento da Terra. Mas, em meados dos anos 1970, cruzamos um limiar crítico: Consumo humano começou a ultrapassar o que o planeta poderia se reproduzir.

De acordo com cálculos da Global Footprint Network, a nossa demanda por recursos ecológicos renováveis ​​e os serviços que eles fornecem é agora equivalente ao de mais de 1,5 Terras. Os dados mostra-nos no caminho certo para requerer os recursos de dois planetas bem antes de meados do século.

O fato de que estamos usando, ou “gastar” o nosso capital natural mais rápido do que ele pode repor é semelhante a ter gastos que excedam continuamente renda. Em termos planetários, os custos de nosso excesso ecológico estão se tornando mais evidente a cada dia. Mudança do clima resultado de gases do efeito estufa sendo emitidos mais rápido do que pode ser absorvido pelas florestas e oceanos, é o resultado mais óbvio e, possivelmente, pressionando. Mas há outros, encolhimento das florestas, perda de espécies, o colapso da pesca, os preços das commodities e os distúrbios civis, só para citar alguns. As crises ambientais e econômicas que estamos vivenciando são sintomas de uma catástrofe iminente. A humanidade está simplesmente usando mais do que o planeta pode oferecer.

Metodologia e Projeções

Em 2011, a Terra Overshoot Day veio poucas semanas depois do que ele fez em 2010. Isso significa que reduziu superação global? A resposta, infelizmente, é não.

Earth Overshoot Day é uma estimativa e não uma data exata. Não é possível determinar com precisão de 100% no dia em que estourar nosso orçamento ecológico. Ajustes da data em que entramos em superação são devido a cálculos revistos, e não avanços ecológicos por parte da humanidade. Com base em premissas atuais, os dados Global Footprint Network agora sugere que, desde 2001, o Dia da Terra Overshoot vem se movendo três dias antes de cada ano.

Como Pegada Rede Global metodologia muda, as projeções vão continuar a mudar. Mas cada modelo científico utilizado para dar conta da demanda de abastecimento humano e da natureza mostra uma tendência consistente: Estamos bem acima do orçamento, e que a dívida é de capitalização. É uma dívida ecológica, e os juros que estão pagando em que a montagem escassez de dívida de alimentos, erosão do solo e do acúmulo de CO ₂ na nossa atmosfera, vem com devastando custos humanos e monetária.

Global Footprint | Mapa Histórias

Para consultas da mídia, entre em contato Senior Communications Manager Scott Mattoon ou Communications Associate Haley Smith Kingsland .

Clique aqui para o release de 2013.

Clique aqui para saber mais sobre o Earth Overshoot Day, e como ele mudou ao longo do tempo.

O QUE É DESERTIFICAÇÃO?

deserto4Existem várias definições para desertificação, como as técnicas, as globais ou científicas.

Porém, para uma leitura mais simplificada, esse tipo de explicação não satisfaz o entendimento ou a compreensão.

Portanto, esclareceremos a seguir, uma forma simples de compreender essa realidade que tem sido  vista com frequência nos dias atuais pelo mundo, inclusive no Brasil.

Para nós seres humanos crescermos e nos desenvolvermos, é necessário que haja a ingestão de nutrientes necessários em nosso corpo, para que assim possamos digerir e absorvê-los (entenda como nutrientes os sais minerais e vitaminas).

Caso falte algum nutriente em nosso corpo, desenvolveremos algum tipo de dificuldade, como não conseguir crescer, não ganhar peso, não crescer o cabelo, ficar com anemia, ficar com a memória fraca, etc. E com as plantas acontece o mesmo processo!

Quando faltam nutrientes no solo, a planta pode deixar de crescer (o ue chamamos de não vingar), as folhas podem ficar pequenas demais, os frutos podem não brotar ou ficarem muito pequenos, e ficando fácil de ser infectado por um parasita por exemplo.

Só que no caso das plantas, ela não podem sair do lugar e buscar alimento, como nós humanos e seres vivos fazemos, ou seja, quando falta nutriente para uma planta, ela geralmente não sobrevive ou apresentará algum tipo de alteração (anomalia).

Tudo isso que acontece às plantas e vegetais está diretamente relacionado ao solo em que ela está plantada ou sendo cultivada para produção. Os principais nutrientes que não podem faltar à uma planta são: Nitrogênio, Fósforo e Potássio conhecidos como NPK (siglas da tabela periódica – http://www.ptable.com/Images/tabela%20peri%C3%B3dica.png)

Bom, e que os nutrientes tem à ver com a desertificação? 

desmatamento-no-brasil

Tudo! Na verdade, a desertificação é o contrário de um solo bom para se plantar, ou seja, terra boa é aquela rica em nutrientes, enquanto desertificação é uma terra sem nutrientes!

Alguns lugares em nosso planeta são desertos naturais, as chamadas terras áridas ou semi-áridas, porém existem tmbém lugares em nosso planeta que se tornaram áriodo ou semi-árido pela ação do homem (ação antrópica).

Por exemplo, no nordeste brasileiro, a muito tempo atras se plantava muita cana-de-açúcar e café, faziam a colheita e plantavam dinovo, uma plantação atras da outra, sem repor os nutrientes do solo para a próxima plantação, então as plantas cresciam, absorviam os nutrientes e eram colhidas para venda.

Logo, o solo ficou sem nutrientes, e a terra ficou sem vida (estéril), pois ainda que se plantasse, nada vingava, nada brotava, ornando a região do estado fértil, para um estado semi-árido.

Então, o esgotamento dos nutrientes do solo, torna a terra produtiva em improdutiva, a terra fértil em estéril, fazendo com que o solo se torne pedregoso ou em areia, isso mesmo, areia!

Muitas são as questões ambientais de preservação que estão sendo debatidas sobre agricultura  na amazônia, porém pouco é dito de que o solo lá oferecido não é rico em nutrientes, pelo contrário, o solo que existe aos pés das ávores amazônica são de baixa produtividade, ou arenosas, e que só foi possível o crescimento  exuberante da vegetação que hoje lá existe, devido à fatores ecossistêmicos que levaram milhares de anos para serem criados e equilibrados.

“Para um cultivo produtivo nessa região amazônica, se riam requeridos milhares de toneladas de fertilizantes mensalmente para a manutenção da produtividade”.

“As consequências podem levar desde a improdutividade do solo até mesmo à alterações do microclima, como alteração períodos de chuva e de umidade do ar”.

“Em regiões de áreas úmidas, como de mata atlântica, o processo de perda de nutrientes do solo, é definido como arenização”.

 Dentre outros fatores que levam à desertificação, estão:

– Remoção de vegetação natural (desmatamento);

 – Derrubada de mata da margem do rio ( mata ciliar);

 – Agricultura sem reposição de nutrientes e sem descanso do solo para absorção (entresafra); e

– Queimadas.

Outra definição para desertificação é dada pela ONU, como sendo

“a degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultante de vários fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas”. Considera as áreas suscetíveis aquelas com índice de aridez entre 0,05 e 0,65″

Outras informações

O risco de desertificação atinge 40% da superfície terrestre, considerando regiões urbanas e rurais nesse processo, segundo os climatologistas, envolvendo uma população de 2,6 bilhões de pessoas pelo menos, tendendo ao crescimento. Na África, estima-se que sejam 200 milhões de pessoas atingidas pelo processo somente na região subsaariana. A degradação nos vários países subsaarianos varia de 20% a 50% do território”.

“Na Ásia e na América Latina, são mais de 357 milhões de hectares afetados. A cada ano, perde-se 2,7 bilhões de toneladas de solo”.

Em agosto de 2010, a ONU está lançando a Década da ONU sobre Desertos e de Combate à Desertificação, a fim de fortalecer o combate ao processo e conscientizar sobre a questão”.

“No Brasil, as áreas susceptíveis à desertificação são as regiões de clima semiárido ou subúmido seco, encontrados no Nordeste brasileiro e norte de Minas Gerais. Situam-se nesta região suscetível 1201 municípios, numa área de 1.130.790,53 km², 710.437,30 km² (62,8 %) de clima semiárido e 420.258,80 km² (37,2 %) de clima subúmidos secos”.

 

Leniro Guedes.

 

DOCUMENTÁRIO: Ouro Azul, A Guerra Mundial pela Água

Ouro Azul: A Guerra Mundial pela Água
(Blue Gold: World Water Wars) realizado por Sam Bozzo e produzido pela Purple Turtle Films.

É possível prever que, no futuro, as guerras não serão travadas pelo petróleo, mas por algo muito mais básico e necessário para a vida.

Este documentário mostra o que estamos a fazer à nossa água potável e o que faremos quando esta faltar. O desenvolvimento excessivo e desenfreado da agricultura, da construção e da indústria aumenta a procura da água potável, resultando na desertificação da Terra.

Em todas as partes do mundo a água está a ser poluída, extraída e esgotada exponencialmente. “Ouro Azul” aborda ainda as actuais e as futuras guerras pela água, assim como o facto da falta de água em muitos países do mundo se dever à manipulação e corrupção por parte dos Governos, administrações locais e das corporações multinacionais da água.

Corporações que obrigam países em desenvolvimento a privatizarem o seu fornecimento de água potável em troca de lucro; investidores de Wall Street que apostam em esquemas de dessalinização e exportação de grandes quantidades de águagovernos corruptos que utilizam a água para proveitos políticos e económicos – emerge um controlo militar da água, novos mapas geopolíticos e formas estruturais de poder, montando assim o palco para a guerra pela água no mundo.

Na África, a nova face do Colonialismo vem sob a forma da Coca-Cola. “Vai-se a qualquer parte da África e é tudo água da Coca-Cola. Só se pode beber isso; não se pode beber a água da torneira e nem sequer se encontram purificadores de água. Somos escravos absolutos desta companhia!!!”. ”Neste país [Quénia] paga-se mais por esta água do que pela mesma quantidade de Coca-Cola”. Preço:

da água “Dasani” 500ml – 45 xelins quenianos;

da Coca-Cola 500ml – 26 xelins quenianos.

No futuro assistir-se-á ao surgimento de um novo plano geopolítico no qual o mapa mundial será reescrito e redesenhado. As áreas mais ricas em água no mundo são o Brasil, o Canadá e a Rússia, por isso as grandes super-potências estão a começar a posicionar-se estrategicamente para assegurar as futuras fontes de água. A maior parte do Brasil está em cima de um dos maiores aquíferos do mundo – o Aquífero Guarani (Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina).

No futuro esta vai ser uma das maiores fontes de água doce. “É inquestionável que esta parte do mundo será o «Médio Oriente» da Água no futuro”. É talvez por isso que os EUA instalaram uma base militar localizada dentro da fronteira do Paraguai, visto que estão a ficar sem água, a qual se está a tornar prioridade da política externa dos EUA. O presidente George W. Bush comprou terras no Paraguai e especula-se que queira ter acesso ao Aquífero. Ao mesmo tempo descobriu-se que George Bush sénior já possuía lá 173 mil acres.

Este é um bom exemplo que demonstra que a família petrolífera Bush está agora a mudar do Ouro Negro para o Ouro Azul.

Os custos ocultos da água:

  • 5.2 milhões de litros de água por cada 340 kg de carne;

  • 1.8 milhões de litros de água por cada fardo de algodão;

  • 77.510 litros por cada saca de 23 kg de arroz;

  • 30.240 litros de água por cada 23 kg de trigo;

  • 120 litros de água por 12 rosas;

  • 107 litros por cada banana;

  • 99 litros de água por cada maçã;

Isto significa que os países produtores, que muitas vezes não possuem muita água, estão a exportá-la para países da Europa e os EUA.

Inspirado no livro “Ouro Azul”, de Maude Barlow e Tony Clarke, o filme venceu 6 prémios nos Festivais Internacionais em 2009, tendo sido premiado com o galardão de Melhor Documentário no Vancouver Internacional Film Festival, Melhor Documentário Ecológico noNewport Beach Film Festival, Melhor Documentário no European Independent Film Festival e no Beloit International Film Festival e Melhor Documentário de Ambiente no Tri-Media Film Festival e no Docufest Atlanta.

http://oplanetaquetemos.blogspot.com.br/2011/09/ouro-azul-guerra-mundial-pela-agua.html

Inscrições para o Prêmio de Reportagem sobre a Mata Atlântica foram prorrogadas

Escrito por Clipping em 25 Maio 2013. Categoria Prêmios Ambientais

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meio-ambiente-premio logoA Aliança para a Conservação da Mata Atlântica, parceria entre a Conservação Internacional e a Fundação SOS Mata Atlântica, divulgou termo aditivo prorrogando as inscrições para a 12ª edição do Prêmio de Reportagem sobre a Mata Atlântica.

Jornalistas que ainda não se inscreveram no Prêmio agora podem fazê-lo até o dia 7 de junho de 2013, através do site www.premioreportagem.org.br. Neste endereço também está disponível o regulamento com todas as informações.

O objetivo da iniciativa é promover o jornalismo ambiental no Brasil, fomentar a produção de reportagens sobre o bioma Mata Atlântica e reconhecer a excelência profissional de jornalistas que cobrem temas ambientais. O patrocínio é do Bradesco Capitalização.

Podem se inscrever jornalistas brasileiros, residentes no país, atuantes na imprensa escrita e televisiva nacional. Necessariamente, a matéria inscrita deverá ter sido publicada ou veiculada no período de 1° de abril de 2012 a 31 de março de 2013.

As reportagens podem ter diferentes temáticas, como: Rio+20 e a Mata Atlântica; Código Florestal e a Mata Atlântica; economia verde; crimes ambientais e denúncias; ecoturismo; Pagamento por Serviços Ambientais (PSA); restauração florestal e ambiente urbano, entre outros.

O site do Prêmio – www.premioreportagem.org.br – foi totalmente reformulado para esta edição. “Neste ano, o processo de inscrição será feito em uma nova plataforma que permitirá maior praticidade. Em poucos passos, o jornalista concluirá sua inscrição, podendo fazer o processo todo pela internet, inclusive o envio da matéria”, explica Marcele Bastos, coordenadora de comunicação da Conservação Internacional e da iniciativa.

Outra novidade deste ano é que agora os jornalistas podem inscrever séries. “Se a série foi exibida ou publicada em cinco dias, por exemplo, o jornalista poderá enviar as cinco reportagens em um só arquivo, na mesma inscrição”, esclarece Afra Balazina, diretora de Comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica.

Prêmios

São três as categorias do Prêmio de Reportagem sobre a Mata Atlântica neste ano: Jornal Impresso, Revista e Televisão.

Nas duas primeiras categorias os textos devem ter, no mínimo, 300 palavras, e ter sido publicados em jornais ou revistas impressas do país.

Para a categoria Televisão, as reportagens devem ter sido exibidas no contexto de programas jornalísticos, documentários ou de variedades, transmitidos pela televisão aberta ou por assinatura, operando em território nacional.

Para os vencedores de cada categoria serão oferecidos os seguintes prêmios: primeiro lugar – R$ 10.000,00; segundo lugar – R$ 5.000,00 e terceiro lugar – R$ 2.500,00. Além do prêmio em dinheiro todas as colocações receberão um certificado.

Confira o regulamento completo em www.premioreportagem.org.br.

Fonte: SOS MA

Líder indígena brasileiro ganha prêmio “Herói da Floresta” da ONU

Escrito por Adriane Gonçalves em 12 Abril 2013. Categoria Prêmios Ambientais

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meio ambiente revistaecologica.com 5492153790 1e9926289a zAlmir Suruí, líder dos índios Paiter-Surui, fez parceria com Google para monitorar floresta

O líder indígena de Rondônia, Almir Suruí recebeu na última quarta-feira o prêmio “Herói da Floresta”, título concedido pelas Nações Unidas. A cerimônia oficial de entrega ocorreu em Istambul, onde aconteceu o Fórum sobre Florestas da ONU, que congrega representantes de 197 países.Almir é o vencedor pela América Latina e Caribe, pelo trabalho realizado em prol de sua comunidade – Terra Indígena Sete de Setembro – e da proteção da Floresta Amazônica. Os outros premiados como Heróis da Floresta são dos Estados Unidos, Ruanda, Tailândia e Turquia.

Líder da tribo Paiter-Suruí, desenvolveu um projeto que usa como ferramenta a internet para valorizar a cultura de seu povo e combater o desmatamento ilegal. Ele conseguiu firmar parceria com o Google e com algumas ONGs, para que os membros da tribo possam colocaram à disposição dos usuários da rede um “mapa cultural” que dá informações sobre sua cultura e história.

Além disso, os Suruí também usam telefones celulares para tirar fotos da derrubada ilegal de floresta, determinando com o GPS o local exato do crime ambiental e enviando denúncias para as autoridades competentes.

 “Meu povo foi reduzido de 5 mil para 292 pessoas. Então quando me tornei, aos 17 anos, líder do povo Suruí, eu comecei a diagnosticar como eu poderia buscar soluções (para problemas) enfrentados pelo meu povo. Um instrumento importante é diálogo, consciência, respeito e valor da cultura e da floresta. Não estou dizendo que a floresta tem que ser intocável, mas tem que ser usada com responsabilidade, com respeito e com estratégia”, explicou o líder indígena.

Em 2012, também foram premiados como “Heróis da Floresta” pela ONU, os brasileiros Paulo Adário, diretor do Greenpeace para a Amazônia, e o casal de ativistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, assassinados no Pará em maio de 2011, que foram nomeados como homenagem póstuma.

Fontes: G1 e Itaporã News

Mudanças Climáticas com Karen Suassuna

BANNER MEIO AMBIENTE 2

Para Karen Suassuna, analista de Programa de Conservação do WWF-Brasil, o debate sobre mudanças climáticas no país passa pelo enorme desafio de mudar a visão desenvolvimentista dos tomadores de decisão. Na entrevista abaixo, ela afirma que o assunto não pode ficar restrito à ministérios específicos ou negociadores internacionais.

poluicaoatmosferica01Qual é o desafio brasileiro na questão das mudanças climáticas?

O país possui grandes negociadores internacionais, apresenta posições interessantes no âmbito das discussões sobre a Convenção do Clima, mas enfrenta um desafio interno muito grande: a internalização do desenvolvimento sustentável é lenta no país. Esse é um dilema que precisa ser superado – e não está totalmente na mão desses negociadores.

O grau de complexidade da ação interna é muito grande. É necessário envolver o governo como um todo com a temática. A questão da alteração do clima não pode se concentrar apenas nas secretarias dos Ministérios do Meio Ambiente ou da Ciência e Tecnologia. É necessário que a temática ganhe uma atenção mais robusta.

Se a alteração do clima fosse efetivamente uma questão central no governo, por exemplo, o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) se chamaria Plano de Aceleração do Crescimento Sustentável. São iniciativas desse tipo que não se percebe nas grandes linhas de ação governamentais.

Ainda se fala em desenvolvimento econômico, apenas, nas mais altas esferas de governo. A gente percebe isso no discurso do presidente, inclusive, quando ele aponta os biocombustíveis como solução para o problema climático, mas não aponta a complexidade econômica envolvida nesse processo, para um país do tamanho do Brasil.

Por essas razões, a tarefa de lidar com as mudanças climáticas não deve ser só dos negociadores. É preciso que a discussão e a tomada de ação sejam muito mais estratégicas no Brasil, não ficando apenas restrita a poucas mentes.

DEGELO E EXTINCAOO Plano Nacional de Mudanças Climáticas é um bom exemplo de ação internacional e interna?

O Plano Nacional de Mudanças Climáticas foi apresentado à comunidade internacional, ainda que voluntária e informalmente, apontando para uma redução do desmatamento interno. E isso é importante. Mas agora espera-se que o governo brasileiro melhore o documento.

O plano, por exemplo, conta com pouquíssimas ações na área de adaptação e ainda não há idéia, na área governamental, de como essa discussão será desenvolvida.

É preciso começar a desenhar cenários também para as demais áreas econômicas do país, mostrar o perfil das emissões, estabelecer objetivos concretos até 2030 e implementar ações eficientes para que o Brasil seja, de fato, uma liderança internacional no processo.

Quais são os principais obstáculos para que isso aconteça?

O grande problema, como vimos há pouco, é o fato de que a visão de desenvolvimento brasileira ainda não incorporou a sustentabilidade. Temos presenciado, nos últimos anos, o fato de que a questão ambiental é considerada por muitos como um bloqueio ao crescimento do país.

O desafio, portanto, é transformar essa noção de desenvolvimento imediato e a qualquer custo em uma visão estratégica de desenvolvimento sustentável a médio e longo prazo. A perspectiva de sustentabilidade ambiental, econômica e social ainda não foi incorporada por alguns setores muito importantes, como a energia e o desenvolvimento social.

Em algumas áreas registra-se progresso, mas em outras há quase um vácuo criativo em relação ao assunto.

http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/content/karen-suassuna

Dias para salvar o oceano antártico

ANTATICA DI CAPRIO

Em poucos dias, alguns países poderão dar a largada para transformar grandes áreas do oceano antártico no maior santuário marítimo do mundo, salvando o habitat de baleias, pinguins e milhares de outras espécies polares das frotas da indústria pesqueira. Mas eles só vão agir se nos manifestarmos agora.

A maioria destes países apoia a criação do santuário, mas Rússia, Coréia do Sul e alguns outros estão ameaçando não aprovar o acordo para também saquear o oceano antártico após terem levado a pesca à exaustão em outras partes do planeta. Essa semana, um pequeno grupo de negociadores vai se reunir a portas fechadas para tomar uma decisão. Uma corrente gigante de pressão popular podeforçar a abertura das negociações, isolar os países que estão tentando bloquear a criação do santuário e assegurar um acordo para a proteção de 6 milhões de quilômetros quadrados do precioso oceano antártico.

As baleias e os pinguins não possuem voz própria, então cabe a nós defendê-los. Vamos convencer os negociadores produzindo uma onda gigante de pressão da opinião pública — a Avaaz vai cercar o encontro com anúncios publicitários impactantes e, juntos, entregaremos nossa mensagem para as delegações fazendo um barulho ensurdecedor nas redes sociais. Assinem essa urgente petição e compartilhem com todas as pessoas que vocês conhecem.

– Leonardo DiCaprio e a equipe da Avaaz (Postado:  15 outubro 2012)

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SE PUDER CONTRIBUIR, O LINK ABAIXO LEVARÁ VOCÊ AO SITE OFICIAL:
http://www.avaaz.org/po/save_the_southern_ocean_5/?slideshow

Morre na Alemanha panda macho ‘mais velho do mundo’

Bao Bao, que era uma das atrações do Zoológico de Berlim, morreu aos 34 anos de idade

BBC | 22/08/2012 09:40:24  BBC

Giantpandazoo.com

Panda Bao Bao era uma das principais atrações do zoológico de Berlim, onde chegou em 1980

O panda Bao Bao, que morava no Zoológico de Berlim desde 1980 morreu nesta quarta-feira (22) aos 34 anos de idade.

De acordo com um comunicado do zoológico alemão, Bao Bao era o mais velho panda macho do mundo. Ele nasceu na China em 1978 e chegou à Alemanha em 5 de novembro de 1980, ao lado da fêmea Tien Tien, que morreu em 1984.

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Os dois animais foram enviados como parte da chamada “diplomacia do panda”, segundo a qual a China enviava pandas de presente aos países com os quais desejava fortalecer seus laços.

Na década de 90, Bao Bao passou quase dois anos em Londres na década de 90, em uma tentativa frustrada de reprodução em cativeiro.

Desde a morte de sua segunda companheira, Yan Yan, em 2007, o animal vivia sozinho no zoológico de Berlim, onde era uma das principais atrações.

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Saúde debilitada 
Nos últimos meses, funcionários vinham percebendo que a saúde do panda andava debilitada. O corpo de Bao Bao será autopsiado para que se descubra a causa de morte.

O resultado será divulgado mais tarde, segundo o zoo. Segundo o comunicado do zoológico, Bao Bao morreu “pacificamente enquanto dormia”.

O biólogo Heiner Klös escreveu no site do zoológico da capital alemã que “todos estão tristes” pela perda de uma das mais “marcantes personalidades animais” do parque.

“Bao Bao nunca não será esquecido por nós”, disse. Em liberdade, os pandas não costumam viver mais que 20 anos. Cerca de 1.600 pandas vivem em reservas naturais na China e outros 300 vivem em cativeiro, a maioria deles também na China.