Praia Grande define diretrizes do Plano Municipal de Saneamento Básico
Projeto foi apresentado para o Conselho Municipal de Meio Ambiente
FOTOS: AMAURI PINILHA.
Praia Grande define diretrizes do Plano Municipal de Saneamento Básico
Projeto foi apresentado para o Conselho Municipal de Meio Ambiente
FOTOS: AMAURI PINILHA.
LENIRO GUEDES LEMOS JUNIOR.
20 de agosto é a Terra Overshoot Day 2013, marcando a data em que a humanidade esgotou o orçamento da natureza para o ano. Estamos operando no cheque especial. Para o resto do ano, vamos manter o nosso déficit ecológico, chamando-se estoques de recursos locais e acumulação de dióxido de carbono na atmosfera.
Assim como um extrato bancário faixas de renda contra os gastos, Global Footprint Network mede a demanda da humanidade e oferta de recursos naturais e serviços ecológicos. E os dados são preocupantes. Global Footprint Network estima que em aproximadamente oito meses, exigimos mais recursos renováveis e mais C0² do que o planeta pode depurar durante um ano inteiro.
Em 1993, a Terra Overshoot Day, a data aproximada nosso consumo de recursos para um determinado ano, excedeu a capacidade do planeta de reposição no dia 21 de outubro. Em 2003, Overshoot Day foi em 22 de setembro. Dadas as tendências atuais de consumo, uma coisa é clara: Overshoot Day Terra chega alguns dias mais cedo a cada ano.
Overshoot Day Terra, é um conceito originalmente desenvolvido pela Global Footprint parceiro da Rede e do Reino Unido economia nova fundação , é o marcador anual de quando começamos a viver acima das nossas possibilidades em um determinado ano. Embora apenas uma estimativa aproximada de tempo, recursos e tendências, Earth Overshoot Day é o mais perto que a ciência pode ser para medir a diferença entre a nossa demanda por recursos e serviços ecológicos e quanto o planeta pode oferecer.
Durante a maior parte da história, a humanidade tem utilizado os recursos da natureza para construir cidades e estradas, para fornecer alimentos e criação de produtos, e para absorver nosso dióxido de carbono a uma taxa que estava bem dentro do orçamento da Terra. Mas, em meados dos anos 1970, cruzamos um limiar crítico: Consumo humano começou a ultrapassar o que o planeta poderia se reproduzir.
De acordo com cálculos da Global Footprint Network, a nossa demanda por recursos ecológicos renováveis e os serviços que eles fornecem é agora equivalente ao de mais de 1,5 Terras. Os dados mostra-nos no caminho certo para requerer os recursos de dois planetas bem antes de meados do século.
O fato de que estamos usando, ou “gastar” o nosso capital natural mais rápido do que ele pode repor é semelhante a ter gastos que excedam continuamente renda. Em termos planetários, os custos de nosso excesso ecológico estão se tornando mais evidente a cada dia. Mudança do clima resultado de gases do efeito estufa sendo emitidos mais rápido do que pode ser absorvido pelas florestas e oceanos, é o resultado mais óbvio e, possivelmente, pressionando. Mas há outros, encolhimento das florestas, perda de espécies, o colapso da pesca, os preços das commodities e os distúrbios civis, só para citar alguns. As crises ambientais e econômicas que estamos vivenciando são sintomas de uma catástrofe iminente. A humanidade está simplesmente usando mais do que o planeta pode oferecer.
Em 2011, a Terra Overshoot Day veio poucas semanas depois do que ele fez em 2010. Isso significa que reduziu superação global? A resposta, infelizmente, é não.
Earth Overshoot Day é uma estimativa e não uma data exata. Não é possível determinar com precisão de 100% no dia em que estourar nosso orçamento ecológico. Ajustes da data em que entramos em superação são devido a cálculos revistos, e não avanços ecológicos por parte da humanidade. Com base em premissas atuais, os dados Global Footprint Network agora sugere que, desde 2001, o Dia da Terra Overshoot vem se movendo três dias antes de cada ano.
Como Pegada Rede Global metodologia muda, as projeções vão continuar a mudar. Mas cada modelo científico utilizado para dar conta da demanda de abastecimento humano e da natureza mostra uma tendência consistente: Estamos bem acima do orçamento, e que a dívida é de capitalização. É uma dívida ecológica, e os juros que estão pagando em que a montagem escassez de dívida de alimentos, erosão do solo e do acúmulo de CO ₂ na nossa atmosfera, vem com devastando custos humanos e monetária.
Para consultas da mídia, entre em contato Senior Communications Manager Scott Mattoon ou Communications Associate Haley Smith Kingsland .
Clique aqui para o release de 2013.
Clique aqui para saber mais sobre o Earth Overshoot Day, e como ele mudou ao longo do tempo.
©afp.com / Justin Sullivan
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Washington – A responsabilidade humana no aquecimento global não pode ser questionada, segundo o rascunho do último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês), que vazou para a imprensa esta terça-feira.
“É muito provável que a influência humana no clima seja responsável por mais da metade do aumento da temperatura da superfície terrestre entre 1951 e 2010”, destaca o IPCC no documento ao qual o jornal The New York Times teve acesso.
“Há um alto grau de confiabilidade para dizer que isto (a influência humana) provocou o aquecimento das águas oceânicas, o derretimento da neve e o gelo, e a cheia dos oceanos”, destacou o IPCC, para o qual o nível das águas poderia aumentar 90 centímetros em 2100.
“Os cientistas estão cada vez mais convencidos, como demonstra a evidência científica cada vez mais forte, de que somos os principais responsáveis, não só pelo aquecimento global, mas também por muitas consequências que já estamos vendo, como inundações maiores, incêndios florestais mais devastadores, derretimentos recorde dos gelos e ondas de calor mais frequentes e intensas”, disse à AFP o climatologista americano Michael Mann.
A linguagem adotada pelos especialistas do IPCC é mais forte do que o empregado no informe oficial da ONU, publicado em 2007.
O porta-voz do IPCC, Jonathan Lynn, afirmou em um comunicado que “o projeto de relatório provavelmente será modificado para levar em conta os comentários recebidos dos diferentes países nas últimas semanas”.
Ele acrescentou que, “antes de sua aprovação”, o relatório “será discutido por representantes governamentais e científicos durante uma reunião de quatro dias no final de setembro”.
“É prematuro tirar conclusões do projeto de relatório”, destacou.
Michael Mann, diretor do Centro de Ciências da Terra da Universidade da Pensilvânia, norte dos Estados Unidos, expressou a preocupação de que a versão final seja mais branda.
“Os cientistas que participam na elaboração do relatório do IPCC poderiam temer ser muito brutais sobre o futuro impacto do aquecimento global, desatando ataques de céticos das mudanças climáticas”, acrescentou.
“Acredito que estas pressões, junto com a resistência natural dos cientistas em chegar a conclusões taxativas demais, o relatório final do IPCC poderia minimizar o fator humano das mudanças climáticas”, advertiu o climatologista.
Mas Christopher Field, cientista do Instituto Carnegie para a Ciência, que participou da elaboração dos relatórios anteriores do IPCC, o painel considera todos os pontos de vista científicos plausíveis.
“Acho que o IPCC tem a tradição de ser muito conservador porque tem a ambição de ser exato”, disse ao The New York Times.
Os actinomicetos são micro-organismos semelhantes aos fungos na sua forma de crescimento, mas se diferenciam na sua eficácia para a biodegradação da matéria orgânica. A natureza ativa destes microrganismos (microscópicas) e o grande número nas leiras de compostagem (cerca de 10 milhões deles por grama de solo), torná-los altamente eficaz em transformar resíduos ricos em celulose, hemicelulose, ligninas, etc. (como casca de árvore, papel e outros materiais orgânicos duro).
Hoje, o uso da compostagem para transformar resíduos orgânicos (sejam de origem industrial ou urbano) em um recurso valioso como o fertilizante orgânico está se expandindo rapidamente em muitos países, como alternativa aos aterros, onde o espaço para eles se torna cada vez mais escasso e caro, e onde as pessoas se tornam mais conscientes do impacto que eles (aterros) têm sobre o meio ambiente.
Esta forma de valorização de resíduos esta se tornando comum nos países da União Europeia, China, Índia, Canada, Estados Unidos, entre outros, e em muito dos casos o próprio governo estimula esta forma de reciclagem da matéria orgânica, cientes dos muitos benefícios. Aqui no Brasil a PNRS – Politica Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/2010, menciona a Compostagem como uma alternativa de tratamento para os resíduos orgânicos, porem não existe uma política de estimulo da mesma, assim como dificuldades para poder licenciar novas unidades de compostagem, tornando o crescimento da atividade lento.
A pesar da falta de estímulos são muitos os municípios em todo o pais que em seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos indicam a compostagem como escolha para tratar seus resíduos orgânicos a través da promulgação de leis municipais para a implantação ou estimulo da atividade. Alguma dessas leis são:
Em meu trabalho ao longo dos anos na área é gerenciando diversos projetos de desenvolvimento e implantação de usinas de compostagem para valorização de resíduos sólidos urbanos, industriais e lodos de estação de tratamento de esgoto, onde todos os resíduos são transformados em um fertilizante orgânico apto para ser aplicado no solo agrícola, florestal e para recuperação de áreas degradadas, conforme a necessidade e o tipo de composto produzido.
Marcos Alejandro Badra
Vanessa Daraya – Info.com – 18/06/2013
Os gases emitidos pela queima do bagaço de cana de açúcar, resíduos de milho, pneus velhos e garrafas PET podem ser usados na fabricação de nanotubos de carbono. O avanço que une as áreas desustentabilidade e nanotecnologia foi descoberto pelo físico brasileiro Joner Oliveira Alves.
Durante sua tese de doutorado, Joner fez testes em laboratório com os quatro tipos de resíduos. O processo de queima diminui a quantidade de gases poluentes emitidos na atmosfera do planeta e ainda cria nanotubos. O material que costuma ser exportado pelo país é usado como reforço em materiais poliméricos e cerâmicos e tem um vasto campo de potenciais aplicações, que vai desde dispositivos médicos, implantes e peças de eletrônicos.
Os nanotubos de carbono tem um diâmetro corresponde a nanômetros, ou seja, um bilionésimo de metro (10-9metros). Apesar do vasto campo de potenciais aplicações, ainda não existem empresas que produzem esses materiais em larga escala no Brasil. A indústria cosmética é uma das que mais tem investido nesse tipo de tecnologia. “Como os nanatubos são partículas muito pequenas, conseguem penetrar em camadas da pele que outras substâncias não alcançam”, afirma Joner em entrevista a INFO.
Na técnica desenvolvida por Joner, os resíduos são primeiro aproveitados para ageração de energia. A diferença é o aproveitamento dos gases resultantes da saída do processo. Primeiro, os resíduos são incinerados em um forno e o efluente da queima é filtrado, o que resulta apenas em gases. Em seguida, um catalisador quebra os hidrocarbonetos dos gases em carbono e hidrogênio. O carbono fica retido na forma de carbono sólido, como um pó de grafite, onde sob uma atmosfera controlada podem ser encontrados os nanotubos. Já o hidrogênio é lançado na atmosfera, mas é um gás limpo, que não polui.
O estudo de Joner mostra que os gases resultantes da queima do bagaço de cana apresentaram os melhores resultados ao gerar mais nanotubos e com mais pureza. A queima desses resíduos também pode reduzir em até 90% o volume dos detritos, o que evita a deposição em lixões. O bagaço de cana, por exemplo, é atualmente utilizado pela maioria das usinas sucroalcooleiras para a geração de energia capaz de suprir todo o processo de produção de cana e etanol.
A pesquisa não abre apenas possibilidade para a redução do valor dos nanomateriais, apresenta também um importante aspecto ligado à sustentabilidade. “A ideia é valorizar a cadeia de reciclagem energética porque o Brasil precisa de fontes de energia limpas, sem usar recursos naturais não renováveis, como o petróleo. E ainda é possível atingir outra cadeia, que é a indústria de nanotecnologia”.
“Sempre tentei ao máximo fazer pesquisas que possam sair do meio acadêmico. Esses resíduos já são queimados pra gerar energia, como o bagaço da cana e pneus”, diz Joner. Sobre a aplicação prática do projeto, Joner ressalta que esta poderia ser uma solução para baixar o preço dos nanotubos. Mas para isto seria primeiramente necessário adaptar locais onde a queima de resíduos já é feita para a geração de energia, como no caso das usinas de açúcar e etanol. “A ideia é levar essa tecnologia para onde os resíduos estão. Se não, a matéria-prima deixa de ser barata. Não é um processo fácil porque se misturam duas tecnologias opostas: a de nanotecnologia, uma química “fina”, sem contato com meio externo; e do outro lado o resíduo. O meio campo tem que ser muito bem trabalhado”, afirma Joner.
O estudo foi desenvolvido durante a tese de doutorado, que foi defendida em 2011. O trabalho foi feito na modalidade sanduíche: no Brasil, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com orientação do professor Dr. Jorge Alberto Soares Tenório, do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Nos Estados Unidos, a coorientação foi do professor Yiannis Angelo Levendis, da Northeastern University, em Boston.
A pesquisa fez tanto sucesso que já rendeu seis prêmios, sendo o último deles o Prêmio AEA (Associação de Engenharia Automotiva) de Meio ambiente. “O estudo também ganhou na categoria jovem pesquisador o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, que eu considero um dos principais porque é organizado pela UNESCO”, diz Joner. O pesquisador também destaca o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade, conferido à melhor tese de doutorado na área de tratamento de resíduos”.
Folheto 3R
Material alerta a população sobre os problemas ambientais causados pelo descarte inadequado de lixo.O folheto 3R (reduzir, reutilizar e reciclar), desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), mostra a rota do lixo até a coleta seletiva, o que pode ser aproveitado e quais atitudes podem ser tomadas para a população poupar os recursos naturais, gerar menos resíduos e minimizar o impacto sobre o meio ambiente.
De acordo com o folheto, o lixo é separado em três categorias: seco, úmido e rejeito. O último merece atenção especial, pois se trata de resíduos sólidos que, se forem descartados incorretamente, podem prejudicar o meio ambiente, é o caso de pilhas, baterias e outros.
Outro tipo de lixo destacado no folheto são os medicamentos. O descarte feito por grande parte das pessoas no lixo comum ou na rede pública de esgoto, pode trazer como consequências a agressão ao meio ambiente. De acordo com o MMA, o governo instalou um Comitê Orientador para definir regras de devolução de resíduos à indústria para reaproveitamento.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vem discutindo o tema “Descarte de Medicamentos” desde 2009. A logística reversa para o descarte de medicamentos vem sendo discutida e articulada com os diversos entes do setor de medicamentos.
Os objetivos do 3R estão alinhados com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que prevê a extinção dos lixões até 2014. Para atingir essa meta, bastam atitudes simples que podem ser adotadas no dia a dia da população.
Como executar o 3R
Algumas dicas são apresentadas no folheto do MMA, como por exemplo, adquirir sempre produtos mais duráveis, procurar aqueles que utilizem menos embalagens, evitar sacos plásticos, comprar o suficiente para o consumo, aproveitar tudo o que puder dos alimentos, colocar no prato só o que for comer, além de reformar e conservar objetos.
De acordo com a PNRS, a reutilização é o aproveitamento de resíduos sólidos antes da sua transformação biológica, física ou físico-química. Isso significa utilizar frente e verso do papel, usar cartuchos de impressora recarregáveis, reaproveitar vidros de geleia, maionese e outros alimentos, doar materiais como roupas e objetos para instituições. E, por fim, a reciclagem que trata do processo de transformação dos resíduos sólidos em insumos e novos produtos.
No Brasil, 13% dos resíduos sólidos urbanos passam pelos processos de reciclagem, inclusive por compostagem. Atualmente são reciclados papel de escritório (28%); papel ondulado (70%); plásticos (19%); latas de alumínio (98%), latas de aço (49%), vidro (47%); pneus (92%), embalagens longa vida (25%), resíduo sólido orgânico urbano (4% por compostagem) e garrafas PET (56%).
O jornalista Rodrigo Farhat, que implementa técnicas sustentáveis em sua casa, afirma que foi descobrindo práticas e tecnologias ambientalmente responsáveis em viagens pelo interior do País e a partir de experiências profissionais. Ele segue os preceitos dos 3R e aproveita a água da chuva, que recolhe em um reservatório com capacidade de 27 mil litros, separa o lixo orgânico do seco, produz compostos para utilizar na horta orgânica e trata o esgoto em uma fossa séptica biodigestora. “Também cheguei a criar minhocas para adubar o solo. A água do meu banho é aquecida por placas solares e a minha meta é produzir, no futuro, toda a energia necessária para a manutenção da minha casa”, afirma Rodrigo.
Descarte de pilhas e baterias
De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), é aconselhável que pilhas e baterias sejam descartadas pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias. Assim, os fabricantes ou importadores darão os procedimentos adequados de reutilização e/ou recilagem ambientalmente adequado.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Instituída em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, disciplinou a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos no País, sendo o sistema de logística reversa o principal destaque. Também criou o Comitê Orientador para a Implementação de Sistemas de Logística Reversa, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e integrado também pelos Ministérios da Saúde, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda (Mapa).
A PNRS estimula os municípios a adotar a coleta seletiva e destaca que os municípios devem priorizar a participação dos catadores de materiais recicláveis e as ações de educação ambiental. Com isso, é possível aumentar o índice de coleta seletiva e de reciclagem, e reduzir a quantidade de resíduos despejados nos aterros sanitários.
Fontes: Ministério do Meio Ambiente e Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Desde 2006, a empresa Method fabrica embalagens feitas com 100% de plástico reciclado, mas só em 2011, em parceria com a Envision Plastics, ela conseguiu criar um protótipo que provou que o lixo dos oceanos pode ser transformado em um recurso de produção utilitária. Em 2012 ela se prepara para lançar o produto no mercado.
Segundo o site Good, para a coleta dos materiais, os funcionários da empresa se uniram a voluntários, que juntos já recuperaram mais de 3.000 kg de lixo plástico.
Os resíduos marinhos atualmente compõem 10% da chamada Ocean Bottle (garrafa oceano). Os outros 90% ainda são de plástico reciclado. Os produtos estarão disponíveis nas lojas a partir do mês de novembro deste ano.
A ideia principal de utilizar o lixo dos oceanos não é apenas para limpar as águas, até porque, segundo os cientistas, não é tão fácil fazer isso, uma vez que a área é muito remota e o plástico está misturado em pedaços muito pequenos. O objetivo real é aumentar a conscientização sobre o problema da poluição, e sobre a importância de se utilizar o plástico que já existe no planeta.